segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Aquele mesmo chão de estrelas

Eu lembro dela, sentada olhando a luz do sol brilhando no chão criando estrelas. Ela pensativa como da primeira vez,como sempre,talvez questionando sobre o mundo,a vida,as pessoas....talvez as que existiram,as que apareceram e logo partiram,as existentes... no rosto via-se desespero,algo à aflingia. Quem sabe palavras mal ditas e letras com formas brutas... No caminho estenço do fone branco,uma musica que lembrava alguém. Nada do passado,nada que a faça voltar num tempo já inexistente,a musica era fresca. E lembrava alguém. As vezes parecia que a palavra saudade ganhava força a cada segundo que se passava,mergulhada em pensamento. A pele,meio transparente deixando aparecer o coração meio fraco aquele dia,em batimentos irregulares. Os olhos brincavam nas estrelas do chão.um bloqueio fora criado...não se via sofrimento nem tristeza,mas angustia ali era presente. Eu via medo.as perguntas retóricas e as sem resposta,todas eu lia no rosto dela. A boca,ela não abria. Nas duas linhas retas existentes no cotidiano ela percebeu que nada valia se perder assim pra si mesma.ele existe,ele a ama. Os olhos se fecharam com força por alguns segundos,e quando abriram lágrimas haviam se formado. Ela forçou um meio sorriso pras estrelas.e de volta ao real,o mundinho fora de sua cabeça,ela se guiou e se restaurou.sabia da existência dele e conhecia o tamanho do seu amor por ela.

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