terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Espatódea

Minha cor Minha flor Minha cara

Quarta estrela Letras, três Uma estrada

Não sei se o mundo é bom Mas ele ficou melhor Quando que você chegou E perguntou: Tem lugar pra mim?

Espatódea Gineceu Cor de pólen

Sol do dia Nuvem branca Sem sardas

Não sei se o mundo é bom Mas ele ficou melhor Quando que você chegou E explicou O mundo pra mim

Não sei se esse mundo está são Mas pro mundo que eu vim já não era Meu mundo não teria razão Se não fosse a Zoé

Espatódea Gineceu Cor de pólen

Sol do dia Nuvem branca Sem sardas

Não sei quanto o mundo é bom Mas ele está melhor Desde que você chegou E explicou O mundo pra mim

Não sei se esse mundo está são Mas pro mundo que eu vim já não era Meu mundo não teria razão Se não fosse a Zoé

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Favoritos Detalhes

Aquele "Te Amo" escrito no all star me chama a atenção. A mochila azul pequena,grande o suficiente pra carregar teus sonhos nas costas. A bermuda camuflada é pra intimidar os que questionam sobre você. A raposa rabiscada numa folha minha mostra tua devoção. O coração torto desenhado no canto da mesma,não retrata o verdadeiro. A camiseta quadriculada,de botões que eu já usei tanto,a preferida,faz charme pros olhos enquanto você conversa. O escudo do nosso time no teu peito pula com as batidas do coração com orgulho. O MP4 com todas as musicas favoritas,nossas trilhas. Umas fazem viajar,outras pensar,algumas lembrar.... A Havaiana branca inseparável,incansável,sempre apoiando,guiando e aguentando tudo por você,com você. O sorriso que incendeia qualquer lugar,verdade e pureza são os primeiros à se encontrar. Tudo pra mim é viver.

A caixa de vidro e a Liberdade

Na minha frente,uma janela,colunas e um pedaço de céu. Correria em toda e qualquer direção. O relógio analógico arrastando o tempo,o céu cinzento e um passarinho na janela. O vidro é escuro,dá uma cor diferente as coisas e o passarinho bicando a janela. Não me vê. eu o vejo. Ele parece sentir os movimentos na sala desse lado da janela fechada. Tão pertinho,acho que até dá pra tocar. Tão pequeno,dá pena de ver tão indefeso. Veio dizer preu não esquecer que atrás da janela existe um mundo de detalhes que mesmo daqui dá pra ver,mas que pra sentir é preciso estar do outro lado.o de fora.

Aquele mesmo chão de estrelas

Eu lembro dela, sentada olhando a luz do sol brilhando no chão criando estrelas. Ela pensativa como da primeira vez,como sempre,talvez questionando sobre o mundo,a vida,as pessoas....talvez as que existiram,as que apareceram e logo partiram,as existentes... no rosto via-se desespero,algo à aflingia. Quem sabe palavras mal ditas e letras com formas brutas... No caminho estenço do fone branco,uma musica que lembrava alguém. Nada do passado,nada que a faça voltar num tempo já inexistente,a musica era fresca. E lembrava alguém. As vezes parecia que a palavra saudade ganhava força a cada segundo que se passava,mergulhada em pensamento. A pele,meio transparente deixando aparecer o coração meio fraco aquele dia,em batimentos irregulares. Os olhos brincavam nas estrelas do chão.um bloqueio fora criado...não se via sofrimento nem tristeza,mas angustia ali era presente. Eu via medo.as perguntas retóricas e as sem resposta,todas eu lia no rosto dela. A boca,ela não abria. Nas duas linhas retas existentes no cotidiano ela percebeu que nada valia se perder assim pra si mesma.ele existe,ele a ama. Os olhos se fecharam com força por alguns segundos,e quando abriram lágrimas haviam se formado. Ela forçou um meio sorriso pras estrelas.e de volta ao real,o mundinho fora de sua cabeça,ela se guiou e se restaurou.sabia da existência dele e conhecia o tamanho do seu amor por ela.