quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Estive alí
estatelada feito cão de guarda, fiel ao lado...
calada, cara de choro, esfregando o focinho no ombro pra alegrar, consolar.
Alí, intrometida na dor que conheço muito bem,
feito as quatro pontas da minha cama...
meus dedos se atreveram, puxando lágrimas para outras linhas do rosto,
espalhando o sofrimento numa tentativa frustradíssima de ajuda.
e feito um cão, forcei por meu rabo entre as pernas e me retirar sem deixar cacos.
mas aí, quando pensei em levantar, ele me segurou pela cintura colou a testa
e pela centésima vez de ontem pra hoje, soltou que me ama muito e que sou seu pilar.
uma estrada em direção ao norte que somente ele consegue andar.
e eu fiquei, alí
estatelada feito cão de estimação, rolando contente pelo chão.


(castelo ao norte, decorado por pilares imensos e duplos, jardim com areia de praia e céu com constelação de Aquarius, nº ∞ ao lado do paraíso)






dentro dele é onde vivo.

domingo, 28 de novembro de 2010

Pra me achar ...


Entre [por entre]



Estive esperando por você, entre meus lençóis 
entre meus sonhos, minhas dores e o chão.
esperando por você que me conta fábulas com os olhos antes de dormir
infinitos 'Era uma Vez' todos ainda sem fim....
apenas, meios felizes.




Ela o amava.
Ele a amava também. 
E ainda que essa coisa, o amor, fosse complicada demais
para compreender e detalhar nas maneiras tortuosas como acontece,
naquele momento em que acontecia dentro do sonho, 
era simples. 
Boa, fácil, assim era. 
Ela gostava de estar com ele, ele gostava de estar com ela. 
Isso era tudo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Eu

vivo a dizer coisas sem sentido
a não dizer e a dizer demais.
vivo me estupefando por aí....
pensando, repensando, me esfaqueando!
vivo pra mim, por você e as vezes ando sem mundo aqui dentro.
quase sempre bebendo café, entulhando copos detrás do monitor, fazendo mal pra mim...
cada vez mais mal pra mim!
vendo, revendo, não entendendo...
cade vez mais, fazendo mal pra mim e entendendo.
ouvindo Frejat numa quinta feira e me encaixando nas letras....
só esperando meu sono chegar.
Eu... doença sem remédio.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010



Hoje, me falta ver o vento brincando no teu cabelo.


Me falta ver a gola V da camisa passada, enfeitando teu peito.


Teu violão me trazendo som de cordas afiadas e pensamentos soltos do eixo.


Nessa ultima hora, eu , tão fraca, de cor pálida e dentes calejados de sorrisos, sonho acordada,


meio dormida, pensando no caminho teu que nunca cheguei a ver.




Eu, Constantemente abalada pelos meus Eus e os seus Teus, que a todo instante me gritam e me despertam


da dor e do sossego, da luz e da sombra, da minha alma, da tua falta....


Meus Eus que fazem companhia aos seus Teus, que com carinhos e afagos, sustentam doses de desespero.


Sinto que hoje, me falta ver teus desenhos espalhados por cadernos, tuas calças no cabide e tua íris.


me falta ver tua rua, a esquina, tua cozinha e teu açúcar.


Coisas que hoje, precisaria ver pra acalmar meus Eus e aproximar seus Teus.


Suas cores no olho, sua pele fina do pescoço.





quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Uma boa MUITO da boa! ou duas! ;D

O que acha?
rola? :D




Essas duas bandas incríveis irão se encontrar (mais uma vez) em Sampa para comemorar 7 anos de TM!
imagina que perfeição! *-*
ta rolando na comunidade do orkut " O Teatro Mágico Rio de Janeiro " uma caravana pra São Bernardo de Van ou Busão.
os interessados deixam o nome na lista e os ingressos estão sendo vendidos pela internet.
a Van ou Busão, vai sair do centro do Rio e volta no fim do show.

tudo em detalhes, no link da comu ->  TM.

E essa sexta (12), rola Fundição de todas as tribos com o Móveis!
então, fica mais uma boa, bem pertinho e com um preço amor.
mais informações desse showzão, com outras galeras também ->  Móveis.
 Olha só, como se tira o nó (8)

Tic Tac Tic Tac

A garota e as horas
Elas conversam de tédio e fim de semana,
Pensam em saudade e sorriem, juntas para o vento.

A garota e as horas
Assistem em silêncio o quadro negro ser preenchido pelo giz branco,
Viajam no reflexo que a lente do óculos azul em cima da mesa causa,
Cruzam e descruzam as pernas num ato desesperado pelo desejo de correr.



A garota e os ponteiros
Dançam com calma, lentas e em circulos.
Os ponteiros cantam, a garota escuta e escreve,
Nada muito a ver com o que lê do giz,
Mas muito parecido com esse texto aqui.

Ah, garotinha...
Repara nas horas,
Elas passaram pra você.

Agora aproveita enquanto não chega o amanhã e corre,
Pra chegar logo, pra matar a saudade,
Pra fazer das horas um caminhar de formiga.

Cuida dessa amizade com o tempo,
Que, uma hora, as horas param por você.



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Pipa Colorida

Esmaecido nos labios da vela
no cadarço de seu tenis
na estrada por onde anda
subo ao ver aquela linda pipa colorida
desço ao imaginar o pirulito
que misturado a tudo isso
me lembro 
que perdido fico 
ao que levo de encontro
a pequena garota que me espera na esquina
por pensar de mais
deixo o meu sorriso
e os meus olhos nos seus
espero que possa ver um dia
a mesma pipa que eu.

domingo, 31 de outubro de 2010



Querendo te encontrar

E foi então que aconteceu
Você me viu olhar
E veio em minha direção
Sorrindo disse: Olá
E neste dia começou
A nossa história
Que continua até hoje


sábado, 30 de outubro de 2010

Vai um toque polifônico?

Vai embora da minha cabeça
Vista essa roupa
Penteie esse cabelo
Abuse do perfume só pra te estragar
Sim, não me interessa
Que toda essa bagunça suje a sala de estar
Vai embora da minha cabeça
Abuse do perfume
Vista essa roupa
Penteie esse cabelo só pra te estragar
Sem você por perto
A casa mais vazia e descansa
Onde olhar mais uma vez pra trás
Só pra dizer que gostava
Seu olhar trazendo flores
Que você esqueceu de regar
Soberba
Apelos, tantos desagrados
Cruzam as mesmas certezas
Liberdade sempre desarmáveis
Disfarçam orgulho em grandeza
Te perguntei e você não respondeu
É claro que não
Você nunca ouve, só diz
E eu menti
Perguntei e você me respondeu
É claro que sim
Você sempre diz e me põe a ouvir
(ele traz as flores
Ela pede pra regar
Em cima da mesa
Ficou o perfume
Que não mais adoça a sala de estar)

- Graveola e o Lixo Polifônico -













muitos dizem que sabem, que entendem, que o fazem.
mas amor, todos que souberam sobre ele, já morreram. 
por ele, ou não.











sábado, 23 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Falantezinhos

Não foi o meu livro que disse,
nem os jornais,
nem a tv,
nem o vendedor,
foram os dedos.
eles me mandaram aqui, eles me prendem aqui.
me obrigam a dizer sem som o quanto
o quanto me rasga o peito essa lonjura, esse ar seco
essa caminhada e essa falta sua.
não sabe o quanto
o quanto peço pra que nosso dia chegue.
pra que tenhamos nossa vida e mais uma.
o quanto peço, pra que nosso dia chegue.
pra que tenhamos tempo pra desfrutar da paz
que tanto peço.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pássaros voando alto, vocês sabem como eu me sinto
Sol no céu, você sabe como eu me sinto
Bambus balançando sozinhos, vocês sabem como eu me sinto
É um novo amanhecer é um novo dia e é uma nova vida para mim
E eu estou me sentindo bem


Peixe no mar, você sabe como eu me sinto
Rio correndo solto, você sabe como eu me sinto
Flores nas árvores, vocês sabem como eu me sinto
É um novo amanhecer é um novo dia e é uma nova vida para mim
E eu estou me sentindo bem


Libélulas todas soltas no sol
Vocês sabem o que quero dizer, vocês não sabem?
Borboletas todas se divertindo
Vocês sabem o que quero dizer
Dormir em paz
Quando o dia está terminado
E esse velho mundo é um novo mundo e um mundo ousado para mim


As estrelas quando brilham, vocês sabem como eu me sinto
O aroma do pinheiro, você sabe como eu me sinto
Yeah liberdade é minha vida
E você sabe como eu me sinto
É um novo amanhecer é um novo dia e é uma nova vida para mim
E eu estou me sentindo bem

domingo, 17 de outubro de 2010

Pequeno diálogo de coisas importantes.

lembro do que disse pra ele hoje:
-estou preocupada com você agora


e lembro do que ele me respondeu:
-Vc faz falta.

eu disse mais:
-você tambem faz. e eu não vejo a hora da gente não precisar dar tchau
a não ser pra dormir...

e ele me calou:
-Nem dar tchau pra dormir.


SORRINDO ELAS GANHAM O DIA, AS PESSOAS E A VIDA

domingo, 10 de outubro de 2010



O MELHOR DE VOCÊ QUE ME FAZ VIVA

Toda Rosa tem espinhos.

ela é de pedra, sim, ela é.
mas chora também (escondido muitas das vezes)
ela tem feridas nas mãos e nos pés....no coração
e também roxos no braço .
ela tem calos de vida, tem historia, memórias, lembranças e traumas.
luta pra que nós dois não passemos pelo mesmo.
comia do resto, apanhava calada, sofria sozinha....
hoje tem garra, familia, força, carro, mas ainda luta!
luta uma luta acirrada com o tempo e o mundo.
se sustenta em Deus
sua Fé é gigante e suas preces facilmente vão aos céus.
grita com todos mas no fundo procura o melhor, pra poder dar o melhor.
dorme tarde, levanta cedo.
come pouco, toma de vários remédios....até pra dormir.
tem dias que o sono a derruba, tem dias que ele a abandona.
os sonhos dela são pra ontem.
são possíveis.... e se tornam a cada dia mais próximos 
a cada dia mais completos quando passam pro papel.
esses mesmos sonhos ela desenha. tira as ideias da cachola e monta até mesmo num papel de pão.
já pronto, em mãos, põe em prática. podendo ou não podendo.
o cimento a deixa mais forte, o tijolo a sustenta, a areia multiplica coragem e assim, mais um muro ela levanta.
seja pra casa dela, pra da irmã ou pra da cunhada, todos esses muros são da vida dela.
não são muros de barreira, são muros de sucesso.
ela controi, pra poder se abrigar. ela reconstroi, pra poder caber mais... dela e da vida.
minha mãe guerreira!
sabe o que quer, o que sonha, o que almeja e o que a fere.
reza de joelhos muitas vezes, mas também de pé.... sabe que ele escuta seja onde for.
minha protegida, minha linda.
pede ajuda quando precisa, ajuda quando não pode... dá a mão.
e eu, sigo pedindo pra que toda essa sabedoria, não passe diante de mim feito vendo.
mas que passe por mim feito chuva.
daquelas fortes, constantes que encharcam, pra que nem tão cedo eu possa me secar
e que a agua seque divagar por si só, entrando em mim, me fazendo refletir.         
minha mãe gigante!
ela que chora pra mim, confia no meu silêncio e que cospe razão, é a criatura mais sensata e correta que já se mostrou pra mim nesses anos de vida.
é a rainha, do meu mundo e de mais dois.
meu caminho, a direção mais correta a seguir.
e sem mapa, ela me guia.
minha flor, Rosa dos espinhos maduros, eu amo.
mesmo teus espinhos me ferindo, me seguro em você, pra sempre, sangrarei por você. 
Rosa. 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Tudo em mim é feliz!

São 19 parabéns -da sorte-

ardeu meu peito
fez arrepiar minha pele e doer minha nuca.
ardeu até as pontas dos dedos que estavam esfregando os olhos preu acordar.
e eu sai de casa assim, com o cabelo voando, as unhas grandes, o mesmo tênis...
algo em mim tinha mudado, não por completo mas caminhava pra mudar de vez.
saí dos dezoito penoso.
passei pros dezenove relutante.
espero você aqui hoje, com presente ou não..
mas com amor e beijo.
é, passei pros dezenove.
algo em mim, agora, está mudando. até meia noite vai seguir assim...
então vem, me dá os parabéns.
aproveita de mim, faz um suco de pena.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

o Jantar a Três

Sentados à mesa estavam:
O Velho
com uma camisa azul flanelada, sapatos rasgados e mãos sujas.
O Menino
de pijama de bolinhas, com cara de sono e sua inseparável almofadinha surrada.
A Mulher
com olhos firmes verdes, vestido prata e dentes bracos.
A louça suja de porcelana antiga, taças de vinho e suco de uva, algumas frutas murchas e um pano preto forrando a mesa enfeitada de nada.
O primeiro prato? Sopa de Consciência.
Saboreávam a sopa como se fosse a ultima do mundo. Nela existiam alguns temperos salgados de memória...
doloridas memórias. E saboreávam....
O velho, fazia cara de faminto. as vezes fechava os olhos num estalo de dentes, talvez pelos temperos de memória.
O menino, brincava com a colher fazendo círculos no prato e não comia.
A mulher, tinha nojo de cada um à mesa. Com toda a classe, já terminara seu prato.
Bolinhos de 'Vergonha na Cara' chegavam à mesa. Redondos, coloridos e docinhos.
O menino se empazinou! (vai crescer lindo)
A mulher, só uns dois! (achava ter até demais)
O velho, comia e se questionava sobre o sabor e a cor.
Mais vinho fora servido. O suco de uva acabou e pro moleque, já estava na hora de ir para a cama.
O velho, se levantou e procurou pelo controle remoto da TV.
E a mulher,cortes de cabelo na resvista não a agradaram.
Se sustentaram assim.... em idéias mirabolantes de mudar o mundo! (mesmo depois da sopa)
Já passou alguns dias.
Ela, continua arrogante só olhando para o próprio umbigo, sentindo nojo domundo e comprando vestidos que nunca irá usar.
Ele, o velho, continua desgostoso da vida, lamentando com ele mesmo sobre ele mesmo, se destraindo com coisas nada úteis e fedorento.
O menininho, dormindo. livre de tudo e todos, pensando somente no que ele vai ver amanhã na TV e com qual carrinho brincar.
E todos eles, os três, se encontram aí dentro de você.
Atraídos pela má fase, acomodados pelas deixas diárias....
Os três fazem parte de você e de mim.
Gosta de Sopa?
Ou prefere Bolinho?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Feito por Mãos de Anjo

Ele e as palavras...
caso de amor e ódio! (?)
elas o machucam se ditas sem pensar...
mas também, o libertam se ditas com verdade no olhar.
ele se assombra ao pensar nas feias,
sorri lembrando das com empolgação.
necessita delas quase que o tempo inteiro,
as imprecisas, nem dá atenção.
se excita com respiração, se ilumina com carinho.
ri feito bobo quando acorda comigo.
sente o que se entede ser de gente.... e também o que não.
voa em certezas, passeia e aceita, se com um beijo, a noite se encerra pra amanhã chegar mais certa.
com palavras espertas pra por no mundo dele.
varias dores o rodeiam, mas ele se sustenta.
quase que de lá de cima da torre do castelo amarelo, ele brilha!
e se sustenta feito guerreiro.
tem os pés cansados, as palavras certas, as mãos envolta da espada, o olhar carregado, e sangue de combate no peito.
ele é rei! de um lugar que só se pode chegar, se sonhar.
esse ninguém mais pode ter, pois ele é feito por mãos de anjo.
palavras levadas pelo vento, tiradas de livros sem existencia.
cre nas palavras, teus casinhos de amor.
engole o choro! grita pro mar.
e se sustenta mais!
vai passar.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Tanto, Meio, Ano, Proveito!

e por todo esse tempo que passamos vivendo em nos dois, agradeço ao universo!


por todo esse um ano e mais alguma coisa que passamos sorrindo e tambem chorando, porque ninguem é livre de sofrer, agradeço ao vento!
todo esse nosso muito tempo, de as vezes curtíssimo tempo pra curtir, agradeço ao amanhecer!
mas nossos minutos infinitos debaixo de cada cobertor, dentro de cada quarto, pisando em todas as ruas, pensamento e saudade, na pele vão ficar.
minhas musicas salvas no teu computador,
as tuas tocando no meu ouvido pra me trazer mais a cada dia de você, é o mesmo de sentir sem ver, mas ainda assim crer.
nosso dizer de coisas importantes as 4 da manhã, com a claridade machucando os olhos é um momento único que fazemos questão de repetir.
os olhos que se olham, sonolentos, cheios de atenção e verdade... nossos olhos escuros, cansados e satisfeitos.
por todas as vezes que brigamos sem motivo e as com motivo, eramos doçura um pro outro.
por todas as vezes que subimos as escadas e sentamos olhando pras luzes, acompanhados de lua e vinho suave, tive certeza de sentimento, coração e alma gêmea.
por todas as vezes que deitamos na minha cama, cobertos, olhando pro teto, respirando, nos aproximando, respirando o mesmo ar, sufocando já sem ar... já sem crer no mundo, éramos sentido.
e nada melhor do que acordar e te ver, nada melhor do que dormir com você e abraçar, cheirar, roubar teu braço,roubar o cobertor, roubar teu cheiro de pele, o suor... roubar o gosto!
gastei tanta saliva com você...
juntei tanta palavra pra te dar...
peguei tanto pedaço de mim e embrulhei pra você...
mas tambem já roubei, pedi, escondi, engoli, surrupiei, saqueei tanto de você que já nem sei!
você transborda de mim, pela boca e ouvidos.
você escorrega por debaixo da porta procurando mais espaço pra estar e eu aqui, te pedindo mais, sem ter onde guardar mais. já alugando espaços... mais espaços pra te por.
e pra te montar inteiro pra mim, por partes, vou comprar um país pra poder te caber! 
se bem que não acredito que dê.... meu amor, nosso amor, seu amor. GRANDE DEMAIS
faz qualquer um olhar e se encantar
as vezes faz esquecer. 
me sinto chata por ser tão clichê.... mas não consigo deixar de ser. ta no meu manual partido, isso.
só sei viver. sei te querer. não sei se sei te ter, mas desistir sem tentar está fora dos meus planos e já te tenho....há bem mais de um ano.
em cada gota de mim, tenho você. mesmo que pra mais ninguem seja assim, eu tenho em mim a certeza de te ter comigo, aqui, no peito, sujeito.
do meu, seu, nosso jeito.
um ano e tanto, um ano e meio, mais um ano, mais mil anos de proveito!
pra nós dois eu desejo.
do nosso modo e jeito.

Feito por Nenhum de Nós

Eu quero te pedir um tempo
Sem afastamento
Na verdade eu quero um tempo pra nós dois
Vamos sair pra dançar
Sair para conversar
Quem sabe caminhar e o resto a gente vê depois
O que te faz pensar que eu quero tanto assim?
Será que eu vou sentir saudade?
Saudade que não tem mais fim
Sim, é sempre sim
A resposta é sim
Sempre sim
E sendo assim
Eu quero ser para você
O que você é para mim
É sempre sim
A resposta é sim
Sempre sim
E sendo assim
Eu quero ser para você
O que você é para mim
Eu quero te pedir que deixe a porta aberta
Eu quero entrar em sua vida
Entrar em seus lençóis
Vamos começar de novo
Sem ressentimentos
Faz de conta que já desatamos os nós

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

M a g l o r e

Ela é a moça que sonha
O tempo não lhe escorregar
Seus segredos
Não vem a tona
Porque hão de se preservar
Como pode assim um coração
A sete chaves se trancar
Pode esconder a emoção
Com tanta ternura no olhar
É só lembrar pra ver
É, parece que ela tem na ponta dos dedos
O caminho que trilhar
Parece sofrer com a espera de tudo que sonhar
Mas é seu jeito de levar
Qualquer coisa que lhe destoa
É pouca para lhe faltar
Sabe a hora de rir à toa
E também a hora de chorar
Ela pode ter um novo amor
Para em mil pedaços revirar
Peca na incerteza da paixão
Mas num passo sabe contornar
É só lembrar pra ver
É, parece que ela sente as cores do vento
O destino que traçar
Parece temer a força que vem de dentro
Encantar, pra nunca mais deixar
Pra sempre me levar