E a sensação de voo que eu tinha aos 14 enquanto deitada no telhado da minha casa, era uma coisa quase que perfeita, encaixada, era meu aquele céu, aquele ar e o vento.
Abria os braços e não via chão, só azul.
fechava os olhos e me soltava no ar...
Tendo imagens do infinito, do horizonte, do acima das nuvens é que percebo que tenho meu lugar e é por lá.
Ao lado daquela nuvem de coelho, à esquerda daquele passarinho que vai pro norte, na direção que meu nariz apontar ou só no telhado de casa tentando voar.
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