sábado, 18 de julho de 2020

Telhado


E a sensação de voo que eu tinha aos 14 enquanto deitada no telhado da minha casa, era uma coisa quase que perfeita, encaixada, era meu aquele céu, aquele ar e o vento.


Abria os braços e não via chão, só azul.


fechava os olhos e me soltava no ar...


Tendo imagens do infinito, do horizonte, do acima das nuvens é que percebo que tenho meu lugar e é por lá.


Ao lado daquela nuvem de coelho, à esquerda daquele passarinho que vai pro norte, na direção que meu nariz apontar ou só no telhado de casa tentando voar.




Nenhum comentário:

Postar um comentário