quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
Conversa antiga
desde que me lembro
eu converso, questiono, conto segredos, abro meu peito
desde quando não me conhecia mas me sabia
eu namoro, imagino, mergulho pro fundo
desde que me entendo por gente
sua força sempre me impactou
tamanho, luzes, desenhos, cores e as núvens
seus tons são tudo
sinto que a resposta está aí em algum lugar
tão forte que quando percebo
a pergunta já não me importa mais
difícil é a vida quando não abro meu peito
não converso com suas estrelas, confesso crises e medos
alivio os pesadelos
fica mais leve quando paro tudo
chego no meio do breu
meu quintal em silêncio, o show acontecendo
meus olhos que mal conseguem acompanhar
miopia que limita enxergar
o beck aceso fazendo da minha casa um universo
virando estrela, minha cabeça
deito mais pra trás
entrego os pontos, todos os meus botões
gasto tempo comigo
passo tempo contigo
dou mais valor pro meu íntimo
reinicio
e no escuro eu penso
céu e uma palavra tão pequena
céu é tão vasto
céu inspira, respira
céu me faz parar o agora
me faz questionar tudo de tempo e hora
não é atoa esse tanto de mundo
não é atoa que encontro mais e mais
céu em mim
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